Era um dos maiores nomes da animação nipónica, autor de filmes de prestígio internacional como «Perfect Blue», «Paprika» e «Millennium Actress» e faleceu, ontem, 24 de Agosto, vítima de cancro no pâncreas.
No universo da animação japonesa, era um dos nomes maiores actualmente em actividade, só ultrapassado em termos de prestígio internacional pelo trio de gigantes Hayao Miyazaki («A Viagem de Chihiro», «Ponyo à Beira Mar»), Mamoru Oshii («Ghost in the Shell - Cidade Assombrada») e Katsuhiro Otomo («Akira»). Satoshi Kon pertencia a uma geração mais nova que os referidos cineastas, sendo o animador japonês com menos de 50 anos mais elogiado fora do Japão. Kon faleceu a 24 de Agosto aos 47 anos, vítima de cancro no pâncreas.
No universo da animação japonesa, era um dos nomes maiores actualmente em actividade, só ultrapassado em termos de prestígio internacional pelo trio de gigantes Hayao Miyazaki («A Viagem de Chihiro», «Ponyo à Beira Mar»), Mamoru Oshii («Ghost in the Shell - Cidade Assombrada») e Katsuhiro Otomo («Akira»). Satoshi Kon pertencia a uma geração mais nova que os referidos cineastas, sendo o animador japonês com menos de 50 anos mais elogiado fora do Japão. Kon faleceu a 24 de Agosto aos 47 anos, vítima de cancro no pâncreas.
Como tantos colegas de profissão, Satoshi Kon iniciou a sua carreira como autor de banda desenhada, transitando para a indústria da animação já nos anos 90. Fez a direcção artística de filmes como «Roujin Z» e do segmento «Magnetic Rose», do colectivo «Memories», de que também assinou o argumento, antes de se estrear na realização em 1997 com «Perfect Blue».
O filme teve um grande impacto a nível internacional e cimentou de imediato as características do cinema de Satoshi Kon, que cruzava animação de altíssima qualidade com densas intrigas psicológicas, em que a realidade física e os devaneios da mente das personagens se cruzavam por vezes de forma indistinta e sempre espectacular.
De seguida, Kon assinou mais três filmes, todos eles extraordinariamente elogiados em todo o mundo: «Millennium Actress - A Chave da Vida» (2001), o mais convencional «Padrinhos de Tóquio» (2003) e ainda «Paprika» (2007). A meio, ainda teve tempo de assinar uma série de televisão muito bem recebida, «Paranoia Agent».
Com um currículo sem máculas, Kon estava actualmente a trabalhar na película «The Dream Machine», com estreia prevista para 2011, não tendo ainda sido divulgado se o seu falecimento irá provocar uma paragem na produção. Todos os seus filmes foram produzidos pelo prestigiado Studio Madhouse, que tinha em Kon a sua principal estrela.
Fonte: [SAPO]