quarta-feira, 27 de abril de 2011

Citação do dia (27/04/11)

Você nasce sem pedir e morre sem querer. Aproveite o intervalo!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Se...

E se o 25 de Abril não tivesse acontecido e ainda tivéssemos um partido único, a União Nacional, dirigido autoritariamente por uma quarta geração de ultra-conservadores?

E se as colónias não tivessem sido abandonadas e todos os homens válidos (e alguns ligeiramente inválidos) fizessem mais de três anos de serviço militar obrigatório, dois deles no meio do mato de uma Província Ultramarina?

E se a Igreja continuasse a ser a religião oficial e não existisse o divórcio e os casais não casados não tivessem quaisquer direitos?

E se existisse a censura e não se pudessem ver certos filmes, ler determinados livros e aceder livremente à Internet?

E se estivesse em vigor o Condicionamento Industrial e ninguém pudesse fabricar nada sem autorização superior, para evitar concorrência excessiva?

E se as leis do trabalho fixassem o valor dos salários, impedissem a greve e considerassem como políticos quaisquer protestos trabalhistas?

E se a PIDE/DGS prendesse arbitrariamente quem lhe apetecesse, invadisse a casa das pessoas de madrugada e torturasse os presos políticos, chegando mesmo a bater-lhes no tribunal à frente dos juízes?

E se os opositores políticos pudessem ser condenados a longas penas de prisão em condições abjectas, confinados a residência fixa ou deportados para as colónias, expulsos para o estrangeiro ou privados da nacionalidade?

E se os funcionários públicos tivessem de ser católicos praticantes e tivessem de assinar um juramento de que não pertenciam a partidos subversivos ou organizações secretas?

E se os passaportes fossem condicionados e só válidos para meia dúzia de países?

E se o analfabetismo fosse prevalecente e a assistência social tão deficiente que só os pobres a ela recorressem?

E se o acesso ao ensino superior fosse condicionado económica e politicamente?

E se as profissões tivessem condicionamentos especiais, como as enfermeiras, que não podiam ser casadas?

E se as mulheres precisassem de autorização do marido para se deslocar ao estrangeiro?

E se os filhos de uma mulher tivessem de ser obrigatoriamente registados como filhos do marido e se mantivesse a classificação de filho ilegítimo?

E se os trabalhadores tivessem de pertencer a sindicatos controlados pelo partido único?

E se as eleições fossem raras, a oposição limitada em todos os direitos, as listas manipuladas e os resultados aldrabados?

E se o Presidente da República fosse eleito por um colégio eleitoral constituído por elementos da confiança do Governo?

E se eu não pudesse escrever isto e você não pudesse ler?
 
 
(PERPLEXO)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Dorayaki

É um doce muito popular no Japão e come-se desde o século XVII (Período Edo). Originalmente este doce apenas tinha uma base arredondada, mas em 1914 foi inventada a sua forma actual por Ueno Usagiya. Hoje em dia, o Dorayaki tem a forma de duas panquecas (ou crepes) como os pasteis feitos de Kasutera e são recheados com anko (feijão azuki doce).


A palavra DORA diz-se que provém da palavra “gongo” por causa da sua forma arredondada.

Na zona de Kansai, tais como Osaka e Nara, este doce é muitas vezes chamado Mikasa. A palavra significa originalmente triplo palha chapéu, mas também um nome alternativo do Monte Wakakusa, uma colina com suave encosta localizada em Nara. Muitos locais imaginam a forma desta colina enquanto comem um Mikasa. Em Nara, as Mikasa mais famosas costumam ter cerca de 30 cm de diâmetro.

O gato robot cósmico “Doraemon” é provalmente o maior e mais conhecido apreciador desta iguaria japonesa. Esta fama levou a que uma empresa japonesa, criasse uma versão limitada do dorayaki, a que chamou de DORAEMON Dorayaki e que é apenas vendido exclusivamente entre os meses de Março e Setembro. O Dorayaki, é vendido em qualquer combini (nome dado às lojas de conveniência no Japão) e custa aproximadamente 130 ienes (o equivalente a 0,75 €).


Visto ser um doce relativamente fácil de fazer deixamos aqui a receita para os que gostam de se aventurar pela cozinha…


INGREDIENTES:

150g Farinha de Trigo
2 colheres de chá de Fermento em pó
3 Ovos
08g de Açúcar
100 cc de Leite
1 colher de chá Mirin
1 colher de chá Shoyu
250g de Anko (Feijao azuki doce)

PREPARAÇÃO:

1. Peneire a farinha e o fermento em pó juntos.
2. Bata os ovos e adicione acucar, leite, mirin e shoyu. Misture bem.
3. Misture os todos os ingredientes dos itens 1 e 2 até que se tenha uma massa homogênea.
4. Aqueça a frigideira e coloque o oleo. Coloque a massa quantidade de uma colher de concha na frigideira.e faça uma pequena panqueca com cerca de 4 centímetros de diâmetro. (Não toque a massa até aparecer “espumas” na superficie da massa. Após aparecer as “espumas”, vire a massa)
5. Arrefeça as panquecas.
6. Molde o feijão azuki doce de forma a que ocupe aproximadamente a superfície da massa e coloque-a entre elas.

Ittadakimasu!!!!



(Artigo de Fernando Ferreira (clubotaku) )

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Vamos lá ver as prioridades.

Primeiro... petróleo.
Segundo... petróleo.
Terceiro... petróleo.
Os Líbios por último.
 
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