As minhas mais recentes aquisições:
domingo, 30 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Amon Amarth apresentam capa do novo álbum
Os suecos Amon Amarth vão lançar o seu 8º álbum de originais no próximo dia 25 de Março na Europa e a dia 29 do mesmo mês nos E.U.A, através da Metal Blade Records.
O novo álbum, é um tributo a Surtur, líder dos gigantes do fogo de Muspelheim ("terra das chamas") considerado o ser mais antigo dos nove mundos da mitologia nórdica.
Um dos álbuns mais esperados de 2011, irá ter 10 faixas, e foi novamente gravado no Fascination Street Studios, em Örebro, Suécia, com Jens Bogren e, uma vez mais, traz uma capa impressionante feita por Tom Thiel.
"Surtur Rising" track listing:
01. War of the Gods
02. Töck's Taunt - Loke's Treachery Part II
03. Destroyer of the Universe
04. Slaves of Fear
05. Live Without Regrets
06. The Last Stand of Frej
07. For Victory or Death
08. Wrath of the Norsemen
09. A Beast Am I
10. Doom Over Dead Man
O novo álbum, é um tributo a Surtur, líder dos gigantes do fogo de Muspelheim ("terra das chamas") considerado o ser mais antigo dos nove mundos da mitologia nórdica.
Um dos álbuns mais esperados de 2011, irá ter 10 faixas, e foi novamente gravado no Fascination Street Studios, em Örebro, Suécia, com Jens Bogren e, uma vez mais, traz uma capa impressionante feita por Tom Thiel.
"Surtur Rising" track listing:
01. War of the Gods
02. Töck's Taunt - Loke's Treachery Part II
03. Destroyer of the Universe
04. Slaves of Fear
05. Live Without Regrets
06. The Last Stand of Frej
07. For Victory or Death
08. Wrath of the Norsemen
09. A Beast Am I
10. Doom Over Dead Man
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Citação do dia (17/01/11)
"When I get a little money I buy books; and, if any is left, I buy food and clothes"
Desiderius Erasmus
Desiderius Erasmus
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
A Fúria das Vinhas
Título: A Fúria das Vinhas
Sinopse:
Uma história emocionante passada nos socalcos do Douro no tempo em que se abriam as portas da ciência e do conhecimento.
Este romance recupera factos e histórias que Francisco Moita Flores não incluiu na série que escreveu para a RTP com o título A Ferreirinha. Narra a epopeia da luta contra a filoxera, uma praga que, na segunda metade do século XIX, ia destruindo definitivamente as vinhas do Douro. Na mesma altura em que, por toda a Europa, surgiam as primeiras técnicas e tentativas de criação de um método para a investigação criminal.
Moita Flores criou um bacharel detective - Vespúcio Ortigão - que, na Régua, persegue um serial killer, confrontando-se com o medo, com as superstições, com as crenças do Portugal Antigo que, temente a Deus e ao Demónio, estremecia perante o flagelo da praga e dos crimes. É uma ficção, é certo, mas também um retalho de vida feita de muitos caminhos que a memória vai aconchegando conforme pode.
Isto dito por mim, perdoem-me o atrevimento, é um feito histórico! Passo a explicar, o meu gosto literário é bastante restrito, e quanto à literatura portuguesa contemporânea, tirando José Saramago, não gosto muito. Abrange vários pontos, mas desta vez arrisquei e Francisco Moita Flores triunfou.
Este senhor, tem uma escrita bastante boa, simples mas ao mesmo tempo erudita. Erudita, de facto, pois abraça bastantes temas, escritores, filósofos e políticos da época. A construção da história é de tal modo grandiosa que deixa o leitor preso do inicio ao fim da narrativa. O mesmo se passa com a construção das personagens, tão bem feita, que chegamos a rir e a chorar sem dar por isso, e as falas/conversas entre as personagens são de um enorme realismo.
Para completar, o Sr. Moita Flores, além de ter feito uma forte e admirável narrativa, ainda teve tempo para criticar, a má política do final do século XIX e a grande ignorância que reinava em Portugal.
Sem dúvida, este autor português conquistou-me com a sua escrita brilhante e sem dúvida recomendo A Fúria das Vinhas.
5/5 - Obrigatório
Crucios
Editora: Casa das Letras
Páginas: 318
ISBN: 978-962-46-1699-5Sinopse:
Uma história emocionante passada nos socalcos do Douro no tempo em que se abriam as portas da ciência e do conhecimento.
Este romance recupera factos e histórias que Francisco Moita Flores não incluiu na série que escreveu para a RTP com o título A Ferreirinha. Narra a epopeia da luta contra a filoxera, uma praga que, na segunda metade do século XIX, ia destruindo definitivamente as vinhas do Douro. Na mesma altura em que, por toda a Europa, surgiam as primeiras técnicas e tentativas de criação de um método para a investigação criminal.
Moita Flores criou um bacharel detective - Vespúcio Ortigão - que, na Régua, persegue um serial killer, confrontando-se com o medo, com as superstições, com as crenças do Portugal Antigo que, temente a Deus e ao Demónio, estremecia perante o flagelo da praga e dos crimes. É uma ficção, é certo, mas também um retalho de vida feita de muitos caminhos que a memória vai aconchegando conforme pode.
«Quem subir ao alto de Vargelas ficará com a certeza de que chegou ao ponto mais belo do céu. O Douro visto daquele píncaro é o Paraíso prometido em todas as lições de catequese. É grandiosamente belo! As montanhas entrelaçam-se, magníficas, para, de repente, se escancararem em vales matizados com toda a paleta de verdes e castanhos que Deus inventou. E pelas encostas, as quintas vão pintalgando de branco o silêncio majestoso por onde o Rio serpenteia.»
Sobre o autor:
Francisco Moita Flores é um especialista na área da criminologia e tem escrito obras de grande sucesso quer em livro quer para televisão. A crítica considera-o um dos melhores argumentistas portugueses e algumas das suas séries são marcos de excelência da ficção portuguesa, como foi o caso d’A Ferreirinha.
Pese o facto de ter dedicado a sua vida ao estudo da violência, da polícia e à ficção, é a primeira vez que escreve um romance policial. A acção decorre no século XIX, nos primórdios da investigação criminal como hoje a conhecemos. Uma história emocionante ocorrida nas vinhas do Douro num tempo que abriu as portas da ciência e do conhecimento ao tempo que é o nosso presente.
Opinião:
É com um gigantesco sorriso que abro o espaço de crítica literária, sorriso merecido, pois A Fúria das Vinhas é um livro espectacularmente bom.
Isto dito por mim, perdoem-me o atrevimento, é um feito histórico! Passo a explicar, o meu gosto literário é bastante restrito, e quanto à literatura portuguesa contemporânea, tirando José Saramago, não gosto muito. Abrange vários pontos, mas desta vez arrisquei e Francisco Moita Flores triunfou.
Este senhor, tem uma escrita bastante boa, simples mas ao mesmo tempo erudita. Erudita, de facto, pois abraça bastantes temas, escritores, filósofos e políticos da época. A construção da história é de tal modo grandiosa que deixa o leitor preso do inicio ao fim da narrativa. O mesmo se passa com a construção das personagens, tão bem feita, que chegamos a rir e a chorar sem dar por isso, e as falas/conversas entre as personagens são de um enorme realismo.
Para completar, o Sr. Moita Flores, além de ter feito uma forte e admirável narrativa, ainda teve tempo para criticar, a má política do final do século XIX e a grande ignorância que reinava em Portugal.
Sem dúvida, este autor português conquistou-me com a sua escrita brilhante e sem dúvida recomendo A Fúria das Vinhas.
5/5 - Obrigatório
Crucios
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
H.P.Lovecraft
"Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'nagl fhtagn", uma expressão difícil de pronunciar, admito, mas um verdadeiro tesouro no que toca ao legado de terror.
Howard Phillips Lovecraft, nascido a 20 de Agosto de 1890 em Providence, Rhode Island foi escritor de fantasia e terror no inicio do Séc. XX.
Lovecraft é um dos únicos escritores cujas obras não têm representadas o "bem" ou o "mal" tendo apenas caos, horror, insanidade com o único objectivo de deixar o leitor perturbado, atraí-lo e "prendê-lo" ao conto.
Um dos adereços para deixar o leitor preso ao seu macabro e insano mundo, é o uso da primeira pessoa nos seus contos, tendo em conta que os acontecimentos são vividos pelo narrador ou os acontecimentos sucedem a personagens perto do narrador e são tomados factos por parte do mesmo. Lovecraft usava uma espécie de literatura chamada por ele "cosmicismo", a ideia de que a vida é incompreensível à mente humana e que o universo é fundamentalmente alienígena.
Muitas das obras por H.P.Lovecraft criadas, provieram dos seus pesadelos constantes dando assim origem a uma magnífica obra espectacularmente macabra representada pelo seu subconsciente e simbolismo. Edgar Allan Poe, por quem tinha uma grande afeição e Lord Dunsany (Edward John Moreton Drax Plunkett, 18º Barão de Dunsany) foram os seus principais influenciadores, os proporcionadores do universo repleto de horrores cósmicos por ele criado. A sua recorrente referência de horrores antigos bem para além da compreensão humana, criaturas estranhas, divindades arcaicas, deu origem a uma mitologia conhecida nos tempos de hoje como Cthulhu Mythos. Uma série de ficção interligada por locais, divindades, cultos e criaturas de forma algo vaga. Lovecraft foi também o criador de um dos mais famosos e explorados artefactos no mundo do terror, o Necronomicon, um livro de invocação de demónios, artes negras, rituais mágicos, sabedoria proibida, uma autêntica enciclopédia demoníaca, sendo até hoje popular o mito da existência real deste livro. Alguns dos seus contos onde é possível encontrar referências do culto de Cthulhu, ou Cthulhu Mythos, como ao Grande Necronomicon são: The Call of Cthulhu, The Thing on the Doorstep, At the Mountains of Madness entre outros, sendo estes alguns dos que mais se destacaram entre os terrores transformados em palavras pelo autor.
Os seus trabalhos foram profundamente pessimistas e cínicos, desafiando os valores do romantismo e do humanismo. Durante a sua vida teve um número leitores bastante reduzido, no entanto a sua reputação cresceu enormemente com o passar das décadas, com que o fez ser considerado um dos escritores de terror mais influentes do século XX. Lovecraft influenciou pessoas tão diversas como Stephen King, August Derleth, Robert Bloch, Jorge Luís Borges, Michel Houellebecq, Robert E. Howard, Ramsey Campbell, Gene Wolfe, Guillermo del Toro, Neil Gaiman. É importante realçar que Lovecraft foi o autor de "O horror sobrenatural na literatura", que ainda é o mais importante ensaio sobre o género, mesmo tendo se passado mais de setenta anos da sua publicação.
Lovecraft faleceu aos 46 anos de idade, a 15 de Março de 1937, vítima de cancro nos intestinos, deixando para trás um verdadeiro legado de puro profundo terror, influenciando e atormentando mentes até aos dias de hoje.
Pessoalmente considero-o um dos melhores escritores de terror de sempre, e aconselho vivamente, qualquer apreciador de uma boa leitura ou qualquer fã incondicional do macabro, do horror, a dar um passeio “deliciosamente assustador” pelos pesadelos deste autor.
eduh66
domingo, 9 de janeiro de 2011
Crónica - Será que ainda podemos salvar Portugal?
BPN + BPP + Eleições Presidenciais = País Pestífero
Como certamente os caros leitores notaram, a grande corrida às eleições presidenciais de 2011 estreou-se, mas saliento, de maneira putrefacta.
É com grande vexame que vemos as grandes polémicas, dos nossos queridos e amados políticos, fluírem de maneira incontrolável. Coincidências das coincidências, todas remetem para acções em bancos que perderam alguma credibilidade face à sua crise monetária.
Tudo começa com a compra e venda das acções do nosso actual presidente da república, Cavaco Silva, de 2001 a 2003, ao SLN, (Sociedade Lusa de Negócios), na altura detentora do BPN, (Banco Português de Negócios). O escândalo reside no preço da compra das acções, bastante mais baratas para o actual presidente do que para os outros compradores, bem como na sua valorização (surpreendente) em tão curto espaço de tempo, (cerca de 140%).
Em seguida, temos o caso de Manuel Alegre, forte candidato à presidência, em que fez um texto, sobre dinheiro, a pedido do BPP (Banco Privado Português). Até agora, tudo normal. Se não fosse o facto de, esse mesmo texto, ter como fim a publicidade, o que é altamente interdito durante a campanha de eleições. E mais, ao que parece todos os participantes, da tal cartada de dinheiro, tiveram o prémio na modéstia quantia de 1500€. Todos os participantes doaram a uma instituição de caridade, salvo o candidato à presidência, que achou que a sua conta bancária seria uma melhor doação.
Digo tudo isto para expor os podres e a imagem nefasta que os nossos políticos concretizam durante a campanha. Já não se trata de uma simples vitória de eleições, mas sim de um derradeiro extermínio do adversário.
Tudo para conquistar o alto cargo de Portugal. Sejam quais forem os conúbios de cada representante, a verdade é bastante lamentável e vergonhosa para o povo português. Dois candidatos, altamente respeitados na classe política, a comportarem-se, a lutarem como crianças de quatro anos, não só por uma fatia do bolo, mas pelo bolo inteiro.
Estes incessantes episódios de picardia de um para com o outro, atrevo-me a dizer, chega a reflectir o que se passa na sociedade contemporânea, e a grande verdade é: o ser humano, presentemente, acaba sempre por decidir as questões, sejam elas quais forem, à paulada. Começando, é claro, pelos já enfadonhos ataques verbais.
Pedem os políticos por paz, paciência e poupança nos dias que correm, quando eles não dão o exemplo. Disputas atrás de disputas, boicotes monetários, má-criação. Querem que os portugueses poupem? O quê? Pergunto eu? Não temos mais nada para poupar, tiraram-nos tudo e nem em vocês podemos confiar. Tendo um governo tão promíscuo, é difícil que haja uma ‘paz política’ em Portugal.
Um pequeno conselho que deixo ao leitor: se pretende seguir carreira política, é bom que não tenha um passado sombrio, pois os seus rivais irão imiscuir-se no seu passado até mais não.
Crucios
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Inimigos em casa por José Saramago
"Que a família está em crise ninguém se atreverá a negá-lo, por muito que a igreja católica tente disfarçar o desastre sob a capa de uma retórica melíflua que já nem a ela própria engana, que muitos dos denominados valores tradicionais de convivência familiar e social se foram pelo cano abaixo arrastando consigo até aqueles que deveriam ter sido defendidos dos contínuos ataques desferidos pela sociedade altamente conflitiva em que vivemos, que a escola moderna, continuadora da escola velha, aquela que, durante sucessivas gerações, foi tacitamente encarregada, à falta de melhor, de suprir as falhas educacionais dos agregados familiares, está paralisada, acumulando contradições, erros, desorientada entre métodos pedagógicos que em realidade não o são, e que, demasiadas vezes, não passam de modas passageiras ou de experimentos voluntaristas condenados ao fracasso pela própria ausência de madurez intelectual e pela dificuldade de formular e responder à pergunta, essencial em minha opinião: que cidadão estamos a querer formar? O panorama não é agradável à vista. Singularmente, os nossos mais ou menos dignos governantes não parecem preocupar-se com estes problemas tanto quanto deveriam, talvez porque pensam que, sendo os ditos problemas universais, a solução, quando vier a ser encontrada, será automática, para toda a gente.
Não estou de acordo. Vivemos numa sociedade que parece ter feito da violência um sistema de relações. A manifestação de uma agressividade que é inerente à espécie que somos, e que em tempos pensámos, pela educação, haver controlado, irrompeu brutalmente das profundidades nos últimos vinte anos em todo o espaço social, estimulada por modalidades de ócio que viraram as costas ao já simples hedonismo para se transformarem em agentes condicionadores da própria mentalidade do consumidor: a televisão, em primeiro lugar, onde imitações de sangue, cada vez mais perfeitas, saltam em jorros a todas as horas do dia e da noite, os video-jogos que são como manuais de instruções para alcançar a perfeita intolerância e a perfeita crueldade, e, porque tudo isto está ligado, as avalanchas de publicidade de serviços eróticos a que os jornais, incluindo os mais bem-pensantes, dão as boas-vindas, enquanto nas páginas sérias (são-no algumas?) abundam hipocritamente em lições de boa conduta à sociedade. Que estou a exagerar? Expliquem-me então como foi que chegámos à situação de muitos pais terem medo dos filhos, desses gentis adolescentes, esperanças do amanhã, em quem um “não” do pai ou da mãe, cansados de exigências irracionais, instantaneamente desencadeia uma fúria de insultos, de vexames, de agressões. Físicas, para que não fiquem dúvidas. Muitos pais têm os seus piores inimigos em casa: são os seus próprios filhos. Ingenuamente, Ruben Darío escreveu aquilo da “juventud, divino tesoro”. Não o escreveria hoje."
Dá que pensar.
Crucios
Não estou de acordo. Vivemos numa sociedade que parece ter feito da violência um sistema de relações. A manifestação de uma agressividade que é inerente à espécie que somos, e que em tempos pensámos, pela educação, haver controlado, irrompeu brutalmente das profundidades nos últimos vinte anos em todo o espaço social, estimulada por modalidades de ócio que viraram as costas ao já simples hedonismo para se transformarem em agentes condicionadores da própria mentalidade do consumidor: a televisão, em primeiro lugar, onde imitações de sangue, cada vez mais perfeitas, saltam em jorros a todas as horas do dia e da noite, os video-jogos que são como manuais de instruções para alcançar a perfeita intolerância e a perfeita crueldade, e, porque tudo isto está ligado, as avalanchas de publicidade de serviços eróticos a que os jornais, incluindo os mais bem-pensantes, dão as boas-vindas, enquanto nas páginas sérias (são-no algumas?) abundam hipocritamente em lições de boa conduta à sociedade. Que estou a exagerar? Expliquem-me então como foi que chegámos à situação de muitos pais terem medo dos filhos, desses gentis adolescentes, esperanças do amanhã, em quem um “não” do pai ou da mãe, cansados de exigências irracionais, instantaneamente desencadeia uma fúria de insultos, de vexames, de agressões. Físicas, para que não fiquem dúvidas. Muitos pais têm os seus piores inimigos em casa: são os seus próprios filhos. Ingenuamente, Ruben Darío escreveu aquilo da “juventud, divino tesoro”. Não o escreveria hoje."
Dá que pensar.
Crucios
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